Desmilitarizar a polícia no Brasil, é um dos maiores erros já mencionados nos dias de hoje. Existem pesquisas sob influência de vertentes esquerdistas, que mencionam isso como progresso nas polícias, que segundo os 'pseudo-intelectuais políticos', essa consulta, recebeu-se o apoio de praças e oficiais. Com base argumentativa ilusória, destacando a hipótese do policial, sofrer menos riscos e receber melhor
remuneração. No entanto, essas fontes, foram submetidas por alguma manipulação maldosa. E de fato, essa mesma investigação, não foi elaborada por especialistas em segurança pública, e sim por militantes interesseiros.
Hoje, as forças policiais que possuem melhor desempenho, para com a proteção do cidadão e cidadã, são as policias MILITARES pelo mundo, conhecidas como 'Gendarmaria'.
Na Europa, como Portugal, França, Espanha, Itália, Vaticano, Polônia e nas Américas, como Canadá, México, Chile, Argentina e Brasil. São nações que dispõem de "Gendarmaria", instituição de força policial militar, que é automaticamente vinculada com o Exército de um respectivo país. Ou seja, uma força militar auxiliar, da mesma forma que aqui. Orgão responsável pela segurança local, e garantia da lei e da ordem, de uma província, comuna, município ou estado.
E qual a importância disso? Já está definido, obviamente, que as forças policiais militares, tem sucesso de garantir a integridade do cidadão e o cumprimento das leis e a ordem. Posso acrescentar a importância estratégica, de ter uma força auxiliar do Exército, pois em caso de guerra declarada, não precisaríamos demorar ao convocar reservistas de primeira e segunda categoria, os primeiros a serem chamados, seriam os policiais militares e bombeiros militares. (Lembrando que esses, já possuem o preparo militar, óbvio que é mais barato assim, do que convocar reservistas civis primeiro)
A Polícia Militar no Brasil, é MILITAR HISTORICAMENTE, desde a vinda de Dom João VI para cá. Na chegada da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro. A capital do Reino de Portugal, foi estabelecida na gloriosa Terra de Santa Cruz, o Brasil. Precisamente, a cidade do Rio de Janeiro, registrando-se, o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da antiga colónia, passou a ser exercida a governação do império ultramarino português.
Este fato, ocorreu diante as invasões de Napoleão Bonaparte sobre a pátria portuguesa, devido a aproximação aliada, militar e econômica, da Coroa Lusitana com o Reino Unido. Existe também, o fato mais realista e provado, que o plano de deslocar a capital lusitana para o Brasil, já era elaborado bem antes desses eventos.
Com a vinda da Corte Portuguesa, houveram gigantescas mudanças pelas mãos do estadista rei português: Criação do primeiro Banco do Brasil, em 1808, Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, a criação da Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e a publicação de jornais também em 1808, a criação da Academia Real Militar (1810), a abertura de escolas de Medicina, a instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de ferro em Minas Gerais e em São Paulo, a vinda da Missão Artística Francesa em 1816, e a fundação da Academia de Belas-Artes, a mudança de denominação das unidades territoriais, que deixaram de se chamar "capitanias" e passaram a denominar-se de "províncias" (1821), a criação da Biblioteca Real (1810), do Jardim Botânico (1811) e do Museu Real (1818), mais tarde Museu Nacional.
Porém, entre essas e milhares de reformas, que eleveram a Terra de Santa Cruz a Reino Unido de Portugal, o Rei português também fundou a 'Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte'. Depois, com a independência da pátria brasileira, forjada com centenas de batalhas contra a coroa portuguesa, virou 'Guarda Imperial de Polícia Militar'. Hoje, conhecemos como as policias militares estaduais. São essas, que lutaram e tiveram grande importância, nas batalhas decisivas em defesa da nação e sua vitória absoluta.
Dia do Fico e Rebelião da Divisão Auxiliadora (1822)
Guerra da independência (1822 - 1823)
Revolta dos Mercenários (1828)
Guerra do Prata (1851-1852)
Guerra dos Farrapos (1839)
Questão Christie (1862)
Guerra do Paraguai (1864-1870)
Intentona Comunista (1935)
Levantes Integralistas (1938)
Força Expedicionária Brasileira (1942-1945)
Diante dessa avaliação histórica magnífica de nossa nação, percebe-se que desmilitarizar a policia e os bombeiros, é uma ideia que pode gerar inúmeros desastres, que resulta perda de vidas inocentes e, consequentemente, o aumento do poder bélico do Crime Organizado. Uma verdadeira bola de neve, de acordo da Teoria do Caos. É graças ao militarismo policial, que o tráfico não progride, nessa guerra civil que o Rio de Janeiro já sofria com o passar de décadas, e que a lei e a ordem são mantidas A TODO CUSTO. Pois essa é a função do militar. E além disso, o ato de desmilitarizar, não é apenas uma idiotice, mas também, um ataque covarde, contra toda identidade histórica que nossa terra vos guarda.
E a esquerda, como sempre, não se importa com a segurança do povo brasileiro, querem ganhar a revolução, mesmo que isso custe uma quantidade incomensurável de vidas de inocentes, visando uma polícia comunitária incapaz de parar criminosos armados até os dentes e , preparados para uma guerra de guerrilha. Eles sempre vão usar as minorias para seu interesse pessoal, nunca para o conceito geral de interesses especiais do povo.
Uma solução adequada, para valorizar as forças policiais militares, e, principalmente o soldado, deve se constituir em 6 fases iniciais: "Saúde mental, treinamento de combate, estrutura militar, conhecimento patriótico, cidadania e capacitação física". Hoje, no estado do Rio de Janeiro, a PMERJ conta apenas com 8 aeronaves rotativas, quando o necessário, exige o mínimo de 20. Dirigíveis para vigilância constante de todos os municípios, viaturas blindadas, navios patrulha e torres de monitoramento, devem ser aplicadas o quanto antes como ferramentas de intimidação e persuasão contra o elemento criminoso. E acima disso, um soldo equiparado as forças policiais do DF. Folgas justas, benefícios e uma reforma no Código Penal, a favor do cumprimento do trabalho do policial militar, tem que ser obrigação do Estado, para o sucesso da aplicação da lei, a favor do trabalhador brasileiro.
Monitoramento sobre o Crime Organizado, através de VANT's, satélites e radares, também são importantes investimentos que as Secretarias de Segurança devem praticar. Também, uma ação cívica-militar, são excelentes medidas para aproximar cada vez mais o cidadão do policial militar, resultando numa vontade una, aliados em um trabalho para esmagar o Crime Organizado.
Por: Osório